A Cidade do Cabo tem uma história incrível, desde o período das grandes navegações, ela foi uma cidade chave para o comércio com o Oriente, devido à sua posição estratégica.
Lá você tem uma das vistas mais bonitas do mundo, do alto dos 1085m da Table Mountain, tem contato com animais selvagens, degusta ótimos vinhos, ouve boa música, visita o famoso Cabo da Boa Esperança, aprende mais sobre o papel fundamental dessa cidade nas grandes navegações e também se aprofunda sobre a triste história do apartheid, para que ela não se repita.
A Cidade do Cabo tem todos os ingredientes para você fazer uma viagem fantástica e inesquecível.
Vista do alto da Table Mountain |
Antes de começar a ler o texto com os detalhes do roteiro, veja um vídeo resumo do que tem para fazer por lá. Aproveite e se inscreva no canal para ver em primeira mão as novidades de viagens (passando o mouse em cima da nossa logo no vídeo, o botão de se inscrever aparece):
Coisas que você precisa planejar antes de viajar
Antes de começar a ver os detalhes do que fazer nesta viagem, é preciso ficar ligado em algumas coisas importantes, que vamos contar antes de falar dos passeios e lugares a conhecer.
O que é obrigatório
Para visitantes brasileiros, a África do Sul exige a Vacina contra a Febre Amarela, e você precisa demonstrar através de um Certificado Internacional, que no Brasil é emitido pela Anvisa. Clique aqui para ver mais informações no Portal da Anvisa.
Tomadas e Voltagem
As tomadas na África do Sul são super esquisitas. Elas têm 3 pinos grossos e são enormes, completamente diferentes da brasileira. Nem os carregadores de celulares, que costumam encaixar em muitos tipos de tomadas encaixam nas tomadas comuns por lá. Leve sempre adaptadores universais.
A voltagem na Cidade do Cabo é 220v.
Quando ir
A latitude da Cidade do Cabo é mais ou menos a mesma do Uruguai. Então, lá pode fazer frio em algumas épocas do ano. Nós fomos no período do Ano Novo e foi muito legal, mas é também o período mais lotado de turistas, tem fila pra tudo. A época de clima mais agradável, e com menos chuvas, é na primavera e verão de lá, entre Setembro e Março.
Como se deslocar
O Uber funciona bem por lá, chega super rápido e é mais barato que no Brasil. Para nós, foi a melhor forma de se deslocar pela cidade. Se você quiser ter liberdade, pode alugar também alugar um carro, na EasyRentCars ou na RentalCars. Mas lembre-se: lá eles usam mão inglesa. Dá para se adaptar, mas é um pouco confuso no início.
Seguro Viagem
Numa viagem como essa é extremamente importante estar protegido contra eventuais acidentes, doenças e extravio de bagagem.
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Viaje conectado
Hoje em dia, estar conectado é uma mão na roda e nos ajuda em muita coisa. Nas viagens ao exterior não poderia ser diferente: Poder usar GPS e não se perder, pesquisar sobre transporte público na cidade, pesquisar sobre o que fazer e comprar ingressos para atrações, pedir táxi ou Uber por aplicativo e, claro, postar as suas fotos nas redes sociais e contar as novidades para a sua família e os seus amigos.
Pensando nisso tudo, nós conseguimos fazer uma boa parceria de chips para Smart Phones com a Viaje Conectado, da Yes Brasil, a maior empresa brasileira de venda de chips de celulares no exterior. Eles têm chips para quase todos os países e o mesmo chip pode funcionar em vários países, você não precisa comprar um chip para cada país. Colocando o Cupom ARIQUEZADEVIAJAR10, você tem 10% de desconto em qualquer chip e eles ainda entregam na sua casa, no Brasil, para você já chegar lá usando.
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Onde se hospedar
Os bairros que nós achamos melhor para se hospedar foram Mouille Point, Green Point e o Centro. Nós alugamos um apartamento em Mouille Point, pertinho do Estádio e do Waterfront e particularmente, achamos a localização excelente. Aliás, ficar perto do Waterfront é uma boa, lá tem supermercados (que nos quebrou um galho várias vezes), vários ótimos restaurantes, lojas, etc.
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Vista do prédio que ficamos para a praia |
O outro lado do prédio tinha vista para o Estádio |
O quê e onde comer
A culinária da África do Sul é muito rica e diferente. Você encontra nos restaurantes carnes de vários animais como crocodilo, springbok (o símbolo nacional), avestruz, kudu, warzhog (o Pumba do rei leão) e outros. São todas muito saborosas e vale a pena provar. Também vale a pena experimentar os pratos Bobotie (o preferido de Mandela), Biltong (uma entrada de carne seca, cortada em tiras, salgada e com condimentos, que se assemelha um pouco a carne do sol), Prawn Curry e os doces Malva Pudding e Melktert.
O restaurante principal e indispensável que você tem que conhecer é o Mama Africa. Lá tem todo tipo de comida típica e ótimos vinhos, além de show de música típica. É sempre cheio, então reserve antes. O final do primeiro vídeo do post, com música típica, foi gravado no Mama Africa.
Também gostamos muito dos restaurantes HQ Restaurant, Karibu, Belthazar e City Grill Steak House. Todos eles estão exibidos no mapa logo a seguir.
Prato com várias carnes diferentes no Mama Africa |
Avestruz no Karibu |
Biltong no City Grill Steak House |
Carne de Springbok, também no City Grill Steak House |
Onde sair à noite
Se você gosta de bares e baladas o melhor lugar para visitar é a Long Street. Uma rua repleta de opções de lazer. Alguns dos mais legais que visitamos foi a Beer House (cervejaria com muitos tipos de cerveja), Sgt Pepper e The Dubliner.
Beer House |
O que visitar - Roteiro para 6 , 7 ou 8 dias e Mapa
A Cidade do Cabo e seus arredores estão repletos de ótimos lugares para conhecer. Nesta seção vamos apresentar a nossa sugestão de roteiro agrupando lugares que podem ser conhecidos no mesmo dia. Se você tiver menos dias disponíveis, pode remover os dias que achar menos interessantes.
Depois do resumo de cada dia, há um mapa com os principais pontos turísticos, cada dia de visita sugerida com uma cor diferente, e também restaurantes e lugares para sair à noite. Em seguida, informações mais detalhadas sobre cada local, com fotos e vídeos.
Recomendamos que o seu primeiro dia na cidade tenha Waterfront e Signal Hill. São bons lugares para se ambientar na cidade e têm acesso fácil. Os outros dias podem ser feitos na ordem que você preferir.
Dia 1 (Vermelho) - Robben Island, Signal Hill (final da tarde, para ver o pôr-do-Sol) e Waterfront (à noite ou almoço).
Dia 2 (Amarelo) - Table Mountain, Chapman's Peak, Cabo da Boa Esperança, Cape Point e Boulders Beach.
Dia 3 (fora da cidade) - Visita a vinícolas.
Dia 4 (fora da cidade) - Visita a Safari Inverdoorn.
Dia 5 (Azul escuro) - Estádio de Cape Town, Castelo da Boa Esperança, Prefeitura e Six District Museum.
Dia 6 (fora da cidade + Verde) - Cheetah Outreach pela manhã e tarde em uma das praias com vista para a Table Mountain: Sunset Beach, Dolphin Beach ou Big Bay Beach.
Extras (preto) - Bo-Kaap, Jardim Botânico, Rhodes Memorial, Two Oceans Aquarium, Cape Town Diamond Museum, Breakwater Prison.
Os lugares "extras" são aqueles lugares que achamos menos interessantes e você pode encaixá-los se tiver tempo.
Variações do Roteiro para 7 ou 8 dias:
7 dias, opção 1 - Caso o seu primeiro dia não seja um dia inteiro, saindo para os passeios de manhã, visite somente o Waterfront e o Signal Hill no primeiro dia. Monte outro dia com Robben Island e 2 ou 3 itens da seção extras que preferir.
7 dias, opção 2 - Para fazer o dia 2 (amarelo) completo, o ideal é que não seja época de pico, senão a fila da Table Mountain e também do Cabo da Esperança são enormes. Perto da hora do almoço, no entanto, a fila diminui bastante. Então a sugestão de alteração é tirar a Table Mountain do dia 2 e colocar nesse dia a mais. Para preencher o resto do dia escolha 2 ou 3 itens da seção "extras".
8 dias - Nossa sugestão para 8 dias é fazer as duas opções de alterações acima: Tirar a Robben Island do dia 1 e juntar com 2 ou 3 "extras" e tirar a Table Mountain do dia 2 e colocar com outros "extras".
Dia 1
É o dia para começar a conhecer a cidade. Se você chegou na cidade na noite anterior, ou de manhã cedo e está cheio de pique, dá para fazer tudo num dia. Caso contrário, deixe a Robben Island para um dia com mais tempo.
Robben Island
É a ilha que ficava a prisão onde Nelson Mandela ficou por preso por 18 anos. A visita é muito interessante e essencial para entender a História do Apartheid. É preciso comprar com antecedência, pois os ingressos acabam rapidamente. O ingresso dá direito ao traslado de Ferry Boat, saindo do Waterfront. Clique aqui para ver mais detalhes sobre a ilha e comprar os ingressos.
Prisão da Robben Island |
Signal Hill
É uma montanha de 350m de altura, coladinha no centro da cidade, que tem uma linda vista e um lindo pôr-do-Sol. O acesso a ela é bem fácil, de carro, e não paga nada para subir. De lá dá para ver a cidade, o mar, a Table Mountain e outros.
Vista da Signal Hill para o Estádio |
Pôr-do-Sol na Signal Hill |
Da Signal Hill é possível ver a Table Mountain e tirar fotos como essa |
Panorâmica tirada da Signal Hill com a Table Mountain |
Waterfront
O Waterfront é uma região à beira do mar com Shopping, vários bares e restaurantes, roda gigante e muito mais. É um ótimo lugar para passear, comer e beber.
Lado externo do Waterfront, com a Roda Gigante e vista para a Table Mountain |
Lado de fora do Shopping |
Dia 2
Tirando a Table Mountain, os outros pontos sugeridos para esse dia são bastante longe. O ideal é que você vá de carro. Quem nos levou para todos esses lugares foi o Janvier. Janvier é um cara muito educado e bacana, que veio do Congo e tem histórias incríveis. Ele trabalha como motorista de Uber e também faz esses passeios turísticos. Você pode contactá-lo pelo whatsapp, para fazer passeios como esse, pelo número +27 78 863 1444.
Antes de ler os detalhes sobre cada lugar, veja o vídeo resumo que fizemos desse dia, onde eu também conto um pouco da História e dicas dos lugares:
Table Mountain
Símbolo da cidade, a Table Mountain tem 1085m de altura (para efeito de comparação, o Corcovado, no Rio, tem 710m) e de lá da para ver toda a cidade, a Signal Hill, o estádio etc.
A entrada custa cerca de 330 Rands para subir de bondinho. A abertura é às 9h, mas o ideal é chegar no máximo 8h30 ou ir às 12h quando todos estão almoçando. Fora desses horários a fila é enorme.
Mesmo que esteja muito calor na cidade, leve casaco. Lá em cima faz muito frio.
Se você for muito aventureiro dá para subir por trilha também. Muita gente faz. Mas reserve um dia quase inteiro para a Table Mountain se for por trilha. Lembre-se que são 1085m de altura, e apesar da trilha não ser difícil, é bastante cansativa.
Sem dúvidas a Table Mountain fornece a melhor vista da Cidade do Cabo |
Reprodução em 3D da Table Mountain, que fica exposta no alto dela |
Vista do outro lado da Table Mountain |
Cabo da Boa Esperança e Cape Point
O famoso Cabo da Boa Esperança é o ponto mais a Sudoeste da África e foi descoberto por um europeu pela primeira vez em 1488, pelo navegador português Bartolomeu Dias. Bartolomeu deu o inicialmente o nome de Cabo das Tormentas, já que o encontrou depois de violentas tempestades que passaram ele e seus marinheiros.
Ao retornar, entretanto, com a notícia, o rei João II de Portugal mudou o seu nome porque, ao ser dobrado, mostrou a ligação entre o Oceano Atlântico e o Oceano Índico e prometia a tão desejada chegada à Índia. Chamou-lhe, por isso, cabo da Boa Esperança.
Pouco tempo depois, Vasco da Gama seria o primeiro a dobrar o Cabo da Boa Esperança e fazer o caminho completo até as Índias, descobrindo uma nova rota para o Oriente e mudando a História do Mundo, consolidando o recém iniciado período que foi chamado de Grandes Navegações, que deu origem à descoberta da América.
Farol que fica no alto do Cape Point |
Cabo da Boa Esperança visto a partir do Cape Point |
Ponto mais a Sudoeste da África, conforme diz a placa |
Chapman's Peak
É uma montanha que fica no caminho entre a Cidade do Cabo e o Cabo da Boa Esperança. Nela, foi aberta uma estrada dentro do paredão da rocha, a Chapman's Peak Drive. Uma grande e desafiadora obra de engenharia para os padrões da época. Ali também tem um mirante que você pode fazer uma parada rápida.
Chapman's Peak Drive, aberta dentro da rocha |
Boulders Beach
Também conhecida como a praia dos pinguins. Você pode pagar para entrar na praia que tem mais pinguins, mas também pode ir na praia seguinte, que é gratuita. Ela tem menos pinguins, mas você tem um contato mais próximo com eles e tem bem menos gente. Foi o que fizemos e recomendamos. Chegando lá, procure a parte da Praia gratuita que tem os pinguins.
Abaixo, o vídeo que fizemos na Praia dos Pinguins, seguido de fotos do local. Antes de ver o vídeo, tire as crianças da sala! Pinguins não têm pudor em ambiente selvagem.
Visita a vinícolas
O passeio que fizemos foi feito pela African Story Tours e custou 950 Rands por pessoa. Eles te buscam em casa e te levam para visitar 4 vinícolas diferentes. Dura o dia inteiro e inclui almoço. Eles também ensinam várias harmonizações de vinhos e queijos.
Para mais informações, clique aqui
Harmonização com queijos |
Barris de vinho |
Vinhedos no pé da montanha |
O tour é feito em pequenos grupos. Nosso grupo tinha americanos, irlandeses e austríacos |
Muitas das vinícolas têm paisagens como essa |
Safari Inverdoorn
O safari que fizemos foi o Inverdoorn, e custou cerca de 3000 Rands, feita pela empresa African Eagle. Eles te buscam e te deixam de Van na Cidade do Cabo. Chegando no local do safari, onde também tem um hotel, tem um café de manhã simples e pouco tempo depois saímos para o safari. Na volta, antes de voltar para a Cidade do Cabo, também há um almoço incluso.
O passeio dura o dia todo, mas o Safari em si dia cerca de 2 horas. O trajeto é feito com bastante segurança e a guia nos explicou tudo com muitos detalhes sobre os hábitos dos animais. Nós conseguimos ver leões, guepardos, zebras, girafas, elefantes, springboks, oryxes, rinocerontes, avestruzes, búfalos e outros.
Você pode comprar o passeio pelo site da African Eagle, ou pelo Get Your Guide.
Abaixo o vídeo do nosso safari:
Nós somos levados num carro como esse |
O rei da selva! |
Os elefantes nós só conseguimos ver bem de longe |
É comum ver animais herbívoros de espécies diferentes comendo juntos |
Girafas |
Estádio de Cape Town
O bonito estádio foi construído para a Copa do Mundo de 2010 e é aberto a visitação. Só vimos por fora, porque era próximo ao ano novo e, nessa época que não há partidas, o estádio é fechado para manutenção.
Do lado de fora também há um campo de golfe |
Castelo da Boa Esperança
O Castelo da Boa Esperança (Castle of Good Hope) é uma antiga fortificação construída pelos holandeses. Lá dentro também funcionam ótimos museus.
Quem gosta de história, como eu, vai adorar essa visita. Lá é contada a história da Cidade do Cabo desde as grandes navegações. Como foi descoberto por Bartolomeu Dias, depois contornado por Vasco da Gama, que finalmente encontrou um caminho para a Índia contornando a África.
Os portugueses nunca se instalaram na cidade, pois quando tentaram, a expedição foi completamente exterminada pelos nativos. Conta a História que os nativos ficaram furiosos quando dois soldados portugueses tentaram raptar uma criança da tribo local.
Somente muito tempo depois os holandeses da Companhia das Índias Ocidentais se instalaram ali, para usarem como ponto de apoio para a longa viagem para o Oriente. Eles permaneceram por muito tempo, tanto que a língua mais falada na região do Cabo é o Africaner, uma língua muito similar ao holandês.
Com o crescimento do império francês, no período de Napoleão, a Holanda foi dominada pela França. Com medo de perder a sua rota marítima para as Índias, os holandeses fizeram um acordo secreto com os ingleses, para ceder-lhes a Região do Cabo, em troca da permissão de continuarem fazendo comércio com as Índias. O exército inglês então tomou a região sem resistência das tropas holandesas. É que na época, a França estava expandindo a sua colonização na África, e o Cabo era extremamente estratégico, por ficar no meio do caminho, e servir de ponto de apoio para as embarcações que faziam longas viagens às Índias. O receio era que a França tomasse também o Cabo e, naquele momento, a Inglaterra tinha mais força para defender o local.
Esse fato mudou a História do Mundo e das navegações. Não fosse isso, a Inglaterra jamais teria colonizado a África do Sul, a Austrália, a Índia e Hong Kong.
O Castelo da Boa Esperança nunca foi atacado.
A entrada custa 50 Rands e tem visitas guiadas às 10, 12 e 14h.
Entrada do Castelo |
Castelo da Boa Esperança com a Table Mountain ao fundo |
Museu |
A realística pintura na parede mostra como era essa saída antes de ser fechada. O castelo ficava junto ao mar, mas hoje, após sucessivos aterros na região, ele ficou um tanto distante. |
"Rendição" dos holandeses |
Muitos painéis como esse contam a História do lugar |
Vasco da Gama |
Alguns dos guerreiros e líderes nativos |
Prefeitura
Quando for visitar o castelo, faça também uma visita rápida à prefeitura, logo em frente. Foi lá que Nelson Mandela fez o seu primeiro (e histórico) discurso depois de sair da prisão, em 1990, e também do seu primeiro discurso como presidente, em 1994. Há uma estátua dele no mesmo local em que os discursos foram feitos.
Prefeitura |
Mandela |
Six District Museum
O District Six Museum é um museu muito interessante que fala do Apartheid, mais especificamente, de como ele aconteceu no bairro District Six.
O antigo bairro era bastante cosmopolita, e nele viviam brancos, judeus, negros, indianos, malaios. Era um bairro muito vivo, cheio de comércio e cultura.
Com a implantação do apartheid, todos os não brancos foram obrigados pelo governo a se mudarem para um bairro bem mais afastado. Muitas casas foram demolidas. A repressão foi bastante violenta e cruel. O guia do tour pelo museu é um senhor idoso, neto de indianos, que morava no bairro e foi um dos que foram obrigados a se mudar. Ele conta muitas histórias de um ponto de vista de dentro. É muito bom.
A visita guiada custa 60 Rands e sem guia 45.
A entrada do museu |
O Guia |
Cerca de 60 mil pessoas foram expulsas do bairro |
Muitas construções foram demolidas |
Aprender a História, para que ela não se repita |
Como era o bairro |
Entrada do museu |
Cheetah Outreach
Antes de tudo, é extremamente importante que você saiba que os guepardos não são dopados. Muitas pessoas nos insultaram quando postamos no Instagram e Facebook, sem antes se informarem como funciona a coisa (ou pelo menos ler o post, ou buscar o site oficial deles).
O Cheetah Outreach é uma organização que protege os guepardos (cheetah em inglês). Os animais são respeitados e não recebem visitas quando demonstram não querer. Eles costumam ser bastante dóceis e têm hábitos mais noturnos. Durante o dia, muitas vezes eles estão dormindo ou naturalmente sonolentos.
Os guepardos na África do Sul têm estado em risco de extinção, e isso acontece porque eles costumam atacar bovinos nas fazendas e, para proteger o rebanho, muitos fazendeiros acabam matando os guepardos. A inteligente solução encontrada foi treinar cães para ficarem nas redondezas afugentando os guepardos. Os guepardos preferem sempre evitar o conflito e se afastam quando os cães latem. Isso protege o gado e evita que os fazendeiros os matem. Obviamente isso tem um custo, e o dinheiro arrecado na Cheetah Outreach é usado para treinar e manter os cães e conta com a participação de muitos voluntários do mundo inteiro.
Os poucos guepardos que ficam nesse local de visita são guepardos resgatados de gente que os tinha como animal doméstico, o que é proibido. Um deles por exemplo pertencia ilegalmente a um sheik árabe. Eles não podem simplesmente serem soltos na selva, pois não saberiam caçar e se proteger, e acabariam morrendo.
A entrada custa 5 Rands no final de semana e 10 durante a semana, e para tocar nos animais 250 Rands os filhotes e 160 Rands os adultos. O Cheetah Outreach fica numa cidade vizinha, mas é fácil chegar lá de carro.
Para saber mais, visite o site oficial do Cheetah Outreach.
Um dos voluntários com o guepardo |
Informativo sobre a situação dos guepardos |
Os guepardos estavam naturalmente sonolentos, e passam boa parte do dia preguiçosos |
Sunset Beach, Dolphin Beach ou Big Bay Beach
Você precisa passar uma tarde numa dessas 3 praias, com uma linda vista para a Cidade do Cabo e a Table Mountain e ficar até o Pôr-do-Sol.
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